No meio de uma noite, véspera de prova de matemática, Luna, uma menina de 13-quase-14 anos que não acredita em fadas, recebe justamente a visita de uma... fada.
Estabanada, tagarela e desastrada, Tatu (esse é o apelido dela) esteve por aqui pela última vez na década de 60, o que a deixou um tanto desatualizada com as gírias e costumes do século XXI (isso sem falar nas roupas que ela usa).
Em busca de uma promoção no mundo das fadas, Tatu precisa da ajuda de Luna para cumprir uma missão que envolve Lara — a patricinha-riquinha-metidinha do colégio -- que Luna odeia. Vai dar certo? Só lendo para saber.
Mas não tenha dúvida: a vida de Luna vai virar de cabeça para baixo.
Orelha do livro
— Como foi que você entrou aqui? Tá tudo trancado, meu pai sempre checa as fechaduras antes de dormir. — Já viu fada precisar bater em porta, guria?
— Eu não acredito em fada! — exasperou-se Luna.
— Ai, como vocês, humanos, são chatos com isso de não acreditar! Como é que não acredita em fada se está falando com uma?
— Isso não pode ser verdade. Se você fosse fada mesmo, estaria com roupa de fada, branca, esvoaçante, linda, comprida... não com esse vestido amarelo-ovo rodado, de bolinhas pretas, essas luvinhas nada a ver, esse cabelinho armado e essa bolsa em forma de banana.
— Que fada é essa que você conhece que anda vestida desse jeito? Só se for uma fada antiga! Nossa, como você é antiga! Desatualizada! Eu sou uma fada moderna, não está vendo?
— Você vai insistir nessa história ridícula? Se você é fada mesmo, cadê as asas? Hein? Hein?
— Que asas? Quem tem asa é anjo. E pombo. E eu não sou nada disso, eu sou uma fada. Fa-da!
— A Sininho tem asa!
A fada descontrolou-se seriamente:
— A Sininho do Peter Pan?! Ah! Faça-me o favor, menina, a Sininho é uma personagem! É ficção! ELA não existe. Eu não, eu existo, sou de verdade, tô aqui bem na sua frente, ó!
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1 comentários:
Cara esse livro vai virar filme que felicidade.
bjs
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